Os professores do módulo de Integração Ensino-Serviço-Comunidade (IESC), do curso de Medicina, participaram de uma capacitação na Secretaria Municipal de Saúde de Cariacica (Semus), realizada na última terça-feira (8). No treinamento, eles aprenderam a lidar com o sistema de relatório de informações utilizado em departamentos públicos do município, como as Unidades Básicas de Saúde (UBS).
A ideia é preparar o corpo docente para compilar e analisar dados inseridos no sistema CELK, que é específico para gestão em saúde. “Desde o início do curso a gente debatia as questões desse sistema de informação. Esse foi mais um passo para entendermos o mecanismo utilizado, pois é uma ferramenta criada para poupar tempo, desenvolvido com as características do município. Nos surpreendemos com a qualidade, e as possibilidades de relatórios são inúmeras”, explicou o professor e integrante da coordenação do IESC, Marcello Dalla.
Exemplos de dados incorporados pelo sistema incluem taxas de mortalidade, faixa etária, principais comorbidades e problemas de saúde, ou seja, detalhes consolidados em microáreas geográficas, que podem ser consultados de acordo com as atividades práticas em cada UBS, por exemplo. Todo esse conhecimento ajuda no exercício da profissão dos futuros médicos e na compreensão de situações socioambientais da região que podem atuar.
É importante lembrar que os estudantes de Medicina da FAESA contam com atividades práticas desde o primeiro período do curso. Dessa forma, entender processos solucionados pelos docentes, que também são profissionais de saúde, simplifica a compreensão do conteúdo trabalhado nas aulas, como gerenciamento e coordenação das futuras equipes de trabalhos acadêmicos.
Marcello Dalla pontuou que os relatórios gerados pela funcionalidade aprimoram o planejamento entre as aulas e os estudantes, justificando a importância de os professores passarem por uma capacitação. “É um conhecimento importante que será repassado ao acadêmico de medicina, para que ele faça um planejamento, independentemente de estar no serviço privado ou público, porque vai atender pessoas. Esses pacientes moram em algum lugar com situações determinantes de saúde, incluindo áreas de risco físicas ou biológicas. Na saúde de atenção primária, eles podem aprender de diferentes formas como usar esses dados para gerar informações”.
