O médico do futuro, que estamos formando na FAESA, será um profissional mais humano, com habilidades ampliadas de comunicação, empatia e colaboração. Ele terá maior capacidade de usar os novos recursos tecnológicos e os conhecimentos mais recentes em genética humana para atender com mais rapidez, eficiência e menor custo uma população cada vez mais idosa.
Esse atendimento será cada vez mais personalizado, considerando as informações do genoma de cada indivíduo, suas necessidades específicas, limitações de mobilidade, fazendo uma junção entre atendimento presencial e à distância.
Além disso, esse novo médico será capaz de utilizar tecnologias emergentes em saúde, como inteligência artificial, impressão 3D e telemedicina, otimizando diagnósticos, reduzindo custos e aumentando a eficiência dos tratamentos. Essa transformação permitirá não apenas um cuidado mais eficaz, mas também levar saúde a quem mais precisa — como pessoas que vivem em áreas remotas ou que envelhecem sozinhas, sem uma rede de apoio próxima.
Assim, a medicina do futuro, impulsionada por avanços tecnológicos e uma mudança de paradigma na abordagem da saúde, tem importantes pilares: eficiência, rapidez para a marcação do atendimento e diagnóstico, a prevenção e abordagem individualizada da pessoa.
Nós, professores de Medicina, temos a responsabilidade de garantir uma formação de excelência. Nosso compromisso é formar médicos capazes de se manterem atualizados, que conheçam profundamente o corpo humano e como ele adoece, mas que também possam enxergar cada paciente em sua unicidade, respeitando seu universo, cultura e valores.
As novas tecnologias já estão transformando profundamente a prática médica, com o potencial de ampliar o acesso à saúde, otimizar diagnósticos e tratamentos, além de promover um cuidado mais proativo e acessível. Diante desse cenário, o médico do futuro precisará não apenas conhecer essas ferramentas, mas dominar plenamente seu uso.
Será fundamental que esse novo médico também desenvolva a capacidade de engajar seus pacientes no autocuidado, incentivando a monitorização dos riscos à saúde, inclusive por meio do uso de aplicativos e exames de fácil acesso. O médico do futuro deve ser um profissional inclusivo, comprometido com a saúde da população, com a preservação do meio ambiente e com a defesa dos direitos fundamentais, como o acesso integral à saúde, educação, trabalho e às tecnologias que promovem melhores condições de vida para todos.