A ação aconteceu na quinta-feira (23). Iniciado em abril, o “Vestindo Histórias” ofereceu nove oficinas presenciais sobre moda, identidade e etarismo.

Participante do projeto, a aposentada Fátima Passos, de 65 anos, conta sobre o sentimento que ficou. “Com o tempo, nós idosos somos colocados de lado, mas o projeto mostrou que ainda temos espaço e isso foi fantástico”, disse.
O evento contou ainda com duas rodas de conversa, mediadas pela desembargadora Sônia das Dores Dionísio Mendes, e pelo juiz Roberto José Ferreira de Almada, com participação das professoras Vanise Lima e Silva Cavalheiro e Edilene Souza Neves, que ampliaram o debate sobre representatividade, envelhecimento e expressão pessoal.
“É um projeto emocionante onde mulheres puderam contar suas histórias através dos looks”, afirmou a juíza Rosaly Stange Azevedo, uma das gestoras regionais do Programa de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade.
Para o juiz Fábio Eduardo Bonisson Paixão, que também fez parte do projeto, o respeito à diversidade, à pessoa idosa, e à mulher, é uma campanha eterna. “Essa é uma campanha que precisamos fazer sempre e o Tribunal está cumprindo o seu dever de casa”, disse.
O encerramento reuniu participantes, estudantes voluntários do curso de Design de Moda da FAESA e representantes do TRT-17 para celebrar o resultado coletivo de meses de aprendizado e trocas. Cada peça apresentada no desfile simbolizou identidade, autonomia e reconhecimento, reafirmando o papel da Justiça do Trabalho na promoção da equidade e no combate à discriminação etária.
*Com informações do TRT-17