
O pontapé inicial aconteceu na última sexta-feira (15) e contou com rodas de conversa e dinâmicas em grupo, quando as participantes refletiram sobre a moda como linguagem cultural, além de discutir identidade e estilo pessoal.
Entre as alunas do curso está a aposentada Creuza Maria Santana, 66 anos, moradora da Serra, que foi incentivada pelo seu professor de hidroginástica a se inscrever. “Quando recebi o convite, fiquei feliz da vida. Todos nos receberam com muito carinho aqui”, contou ela.
Outra participante, a aposentada de 76 anos Maria da Glória Dalpiero, de Vitória, também compartilhou suas expectativas: “Espero que esta oficina seja uma experiência gratificante e maravilhosa”.
Para o coordenador do curso de Design de Moda da FAESA, André Lima, a iniciativa busca valorizar e acolher as pessoas idosas. “O projeto foi aberto à comunidade, e a participação foi notável. Contamos com mais de 60 candidatas idosas inscritas, das quais 30 foram selecionadas. A proposta do projeto visa a estabelecer uma ampla rede de apoio entre elas, promovendo a escuta e o acolhimento mútuos”.
O professor do curso de Design de Moda Josué Vasconcelos, que coordena o projeto ao lado do coordenador André, destacou a importância do envolvimento das mulheres. “Participar da execução deste projeto é algo muito especial para mim. Ver todas essas mulheres envolvidas com tanta empolgação representa a realização de um grande sonho,” afirmou.

“Esse projeto foi aprovado em um comitê de diversos tribunais do Brasil e foi selecionado para ser desenvolvido junto à FAESA. É um projeto maravilhoso e convido a todos que possam conhecer e prestigiar”, disse o juiz Fábio Eduardo Bonisson Paixão, que também é gestor do projeto.
A juíza Rosaly Stange Azevedo destacou a importância da parceria com a FAESA. “No dia 23 de outubro realizaremos um evento no auditório do TRT, com um desfile muito especial e palestras que abordarão a temática trabalhada ao longo das aulas. Será um projeto que marcará a história do Tribunal Regional do Trabalho e da FAESA”, declarou.
Já o juiz Roberto Almada ressaltou o impacto da iniciativa: “É um projeto que estabelece um diálogo direto com a comunidade, e tenho plena convicção de que será uma grande oportunidade de aprendizado para todos.”