Parceria com projeto inédito no País impulsiona o ensino e a aprendizagem

Parceria com projeto inédito no País impulsiona o ensino e a aprendizagem

O processo de ensino-aprendizagem contempla no curso superior os pilares ensino, pesquisa e extensão como partes de um sistema que tem a sala de aula como suporte inicial do desenvolvimento do conhecimento. Pensando assim, a sala de aula é a mola propulsora dos alunos, que, a partir do conteúdo teórico, são incentivados a valorizar o que aprendem e a experimentar esse saber. 

Essa é a realidade que vivo como docente há mais de 10 anos na FAESA Centro Universitário. Ali, entendi que educar exige pensar estratégias inovadoras que promovam o protagonismo dos alunos nos processos de aprendizagem individual. Entre as diversas possibilidades, os projetos de pesquisa são recebidos com entusiasmo por se alinharem à vocação natural da FAESA de promover o desenvolvimento social por meio do conhecimento. Um exemplo disso é o Atlas das Mulheres do Espírito Santo, no qual a instituição atua como parceira. Mas o que exatamente é esse projeto e qual tem sido nossa atuação nele? 

Acompanhe-me nessas histórias. Joana é parteira no interior de Colatina e já ajudou muitas mulheres a terem seus filhos. Maria é mãe atípica de João, que é autista, e eles moram em Viana. Esmeralda é dona de casa, mãe e avó, quilombola e vive em Linhares. Ana é uma pessoa com deficiência auditiva, vive em Iúna e tem dois filhos universitários. Fabiana é uma mulher trans e atua como professora de educação infantil em Vitória. 

Os nomes e as descrições são fictícios, mas as diversas realidades são possíveis. E, por isso, não é complexo perceber que ser uma mulher parteira em Colatina não é o mesmo que ser uma mulher quilombola em Linhares. Cada uma em seu lugar, territorial e social, vive experiências únicas e igualmente importantes. 

E, nesse caso, o Estado não pode simplesmente estabelecer políticas públicas gerais. Para serem efetivas, elas precisam ser direcionadas de acordo com as necessidades igualmente únicas e importantes. Por isso, a Secretaria Estadual das Mulheres inovou ao propor a realização do Atlas das Mulheres do Espírito Santo, que tem como principal questão: o que é ser mulher no nosso Estado? 

A pesquisa qualitativa, inédita no País, está acontecendo por meio de rodas de conversa com 18 segmentos de mulheres, de Norte a Sul do Estado. As pesquisadoras estão em campo para ouvir grupos com características e necessidades parecidas, que manifestam, entre tantas coisas, a surpresa de estarem sendo ouvidas. Assim, o Atlas das Mulheres inicia um caminho exemplar de busca por informações essenciais e reais para o desenvolvimento de ações interseccionais eficientes. 

Ter a oportunidade de atuar no projeto, como professora pesquisadora e acompanhada por uma aluna do curso de Jornalismo como estagiária, é poder ver o jornalismo como tradutor do conhecimento científico que se pretende acessível, apresentando-se como um instrumento de amplificação das vozes e registro das desigualdades de gênero. Também é lembrar que não estamos sozinhas e ter orgulho de fazer parte da produção de um instrumento de transformação social, promotor de igualdade e segurança para ser mulher hoje, amanhã e sempre. 

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